Dalai Lama defende o imperialismo: “os EUA são a nação líder do mundo livre” e se declara “admirador da União Europeia”

Segundo o atual Dalai Lama os EUA são uma “nação líder do mundo livre” e nega a existência do imperialismo, como se tudo fossem flores no mundo atual. Ainda se declarou “admirador da União Europeia”.

Em seu novo livro “A Appeal to the World: The Way to Peace in a Time of Division”, o Dalai Lama dedica um breve capítulo aos pensamentos sobre o presidente americano. Perguntado por seu co-autor, Franz Alt, se “Make America Great Again” e “America First” estão “atualizados nesta era da globalização”, o Dalai Lama responde: “Quando o presidente diz ‘America First, ele está fazendo seus eleitores felizes. Eu posso entender isso. Mas, de uma perspectiva global, esta afirmação não é relevante. No mundo global de hoje, tudo está interligado. O futuro da América depende da Europa e o futuro da Europa depende dos países asiáticos”.

Observando que os EUA são “uma nação líder do mundo livre”, o Dalai Lama argumenta que os Estados Unidos deveriam “se afiliar mais estreitamente à Europa. Eu sou um admirador da União Européia. É um excelente exemplo pioneiro de um projeto de paz”. Ele lamenta que Trump retirou os EUA do acordo climático de Paris, escrevendo: “Ele certamente tem sua razão para fazê-lo”.

“Os EUA ainda são muito poderosos”, escreve o Dalai Lama. “O lema dos antepassados ​​dos americanos modernos era democracia, liberdade e liberdade. Regimes totalitários não têm futuro”.

Fonte: The Dalai Lama Says Donald Trump’s MAGA Catchphrase ‘Isn’t Relevant’

Estado fascista e colonial sul-coreano prende patriota pró-reunificação

Texto do Centro de Estudos da Ideia Juche – Brasil. Site do CEIJ: http://solidariedadecoreiapopular.blogspot.com.br

Nota do Centro de Estudos da Ideia Juche – Brasil sobre a prisão do lutador pró-reunificação Ro Su Hui pelo estado fascista-colonial da Coreia do Sul
Ro Su Hui ao chegar a Seul

O regime fascista sul-coreano cometeu hoje um de seus vários crimes contra a tendência dos tempos e a demanda comum de todo o povo coreano pela reunificação pacífica e independente do país, sem a interferência de quaisquer potências estrangeiras. Ro Su Hui, vice-presidente da Aliança Pan Nacional pela Reunificação da Coreia, sul-coreano que havia visitado a República Popular Democrática da Coreia no dia 24 de março para atender às atividades que lembravam o aniversário de 100 dias da morte do dirigente Kim Jong Il, retornou para a Coreia do Sul hoje, no dia 5 de julho de 2012, através de Panmunjon, e foi barbaramente preso logo após pisar no local onde já é considerado território da fascista “República da Coreia”.

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CIA recrutou mais de 1500 mercenários afegãos para lutar na Líbia

“A Agência Central de Inteligência [CIA] dos Estados Unidos recrutou mais de 1.500 homens da região de Mazar-e-Sharif, no Afeganistão, para lutar na Líbia. Fontes militares disseram ao jornal The Nation que “A maioria dos homens foram recrutados do Afeganistão. Eles são uzbeques, hazaras e persas”
Segundo a TV Al-Jazeera, diversas imagens de “rebeldes” mostram combatentescom vestimentas afegãs, e não líbias.

Fontes em Quetta, disseram que “Alguns uzbeques e hazaras do Afeganistão foram presos em Balochistan. Eles viajarem ilegalmente do Paquistão, passaram pelo Irã e desembarcaram na Líbia, protegidos pela Otan. Relatórios da Al-Jazeera revelam que além dos combatentes transportados por aviões, mais de 60 afegãos, na maioria crianças e adolescentes, foram encontrados mortos por sufocamento dentro de um contêiner, no sudoeste do Paquistão, em uma tentativa aparente de ingressar na Líbiapor via marítima.

Mais de 100 imigrantes ilegais foram descobertos a 20 quilômetros da cidade fronteiriça de Quetta, na semana passada no interior do contâiner, que tinha sido trancado por fora.

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Norte-coreana sequestrada pelo governo sul-coreano na fronteira com a China

Pyongyang, 3 de julho (KCNA) — Mulher da República Popular Democrática da Coreia (RPDC, vulgarmente conhecida como Coreia do Norte), Pak Jong Suk, foi entrevistada por repóreres coreanos e estrangeiros dia 28 de junho.

Ela retornou à Coreia do Norte após ter sido levada para a Coreia do Sul.

Pak Jong Suk pôs a nú a verdade por trás da algazarra sobre “desertores do norte” instigados pelo regime fantoche sul-coreano, e sua situação miserável. Disse que o “governo” sul-coreano está usando “desertores” em sua campanha anti-RPDC de “direitos humanos”.

Ela continua:

Os desertores são uma escória que fazem um porto de rancor contra o sistema da RPDC ou cometeram crimes na RPDC antes de fugir. Fazem confrontos desesperados com a RPDC para conseguir algum dinheiro em troca pelo agrado ao grupo conservador da sul-coreano.

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Kurt Gossweiler — A superação do anti-stalinismo

A superação do anti-stalinismo

Uma importante condição para a reconstrução do movimento comunista enquanto movimento marxista-leninista unido

Kurt Gossweiler
1994

Para os marxistas não é de forma nenhuma surpresa que o fim da União Soviética e dos estados europeus socialistas tenha trazido consigo o regresso da guerra à Europa e o início de uma ofensiva geral do capital contra a classe trabalhadora e todo o povo trabalhador. Esta brutal ofensiva do capital só pode ser rechaçada com uma defesa conjunta, unitária, de todos os atingidos. Só por isto é urgentemente necessária a reconstrução de um movimento comunista unido, já para não falar da tarefa de acabar com o domínio do imperialismo. Infelizmente, porém, o movimento comunista ainda está muito longe de ser um movimento unido.

A mim, pelo menos, parece-me que o principal obstáculo à reconstrução da unidade dos comunistas reside menos nas diferenças de opinião sobre as tarefas do presente, do que nas opiniões contraditórias sobre a avaliação do caráter e da política dos países socialistas, em especial da União Soviética, no passado.

Alguns estão convictos de que a URSS e os outros países socialistas da Europa (excluindo a Albânia) não eram países socialistas desde o XX Congresso, mas sim países capitalistas de Estado e consideram como revisionistas todos os que não concordam com este ponto de vista, com os quais não pode haver nada em comum. Outros – como lhes tem sido contado desde o XX Congresso e desde Gorbachev com crescente intensidade – veem em Stalin o destruidor do socialismo, por isso declaram que com os “stalinistas” não pode haver nada em comum. Nesta posição encontra-se a maior parte das organizações que se formaram a partir das ruínas resultantes da decadência dos partidos comunistas e, com efeito, não só aqueles que se assumem abertamente como partidos sociais-democratas, mas também a maioria dos que se consideram partidos comunistas, incluindo o PDS que manobra entre estes dois.

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Hungria: a tentação da teocracia neoliberal, de Esquerda.net

dossier | 5 Fevereiro, 2012 – 01:12
O poder político húngaro esforça-se por instaurar um regime teocrático – a ordem social deveria ser, aos seus olhos, uma ordem moral judaico-cristã fundamentalista – que mistura nacionalismo, autoritarismo e neoliberalismo. Por Attila Jakab.

A chegada ao poder, em Abril de 2010, do primeiro-ministro Viktor Orbán, profundamente convencido de ser um homem providencial encarregado de uma missão divina, empurra a Hungria para um regime autoritário.

O poder político húngaro esforça-se por instaurar um regime teocrático – a ordem social deveria ser, aos seus olhos, uma ordem moral judaico-cristã fundamentalista – que mistura nacionalismo, autoritarismo e neoliberalismo. As palavras de ordem são a lealdade política incondicional, bem como a obediência e o respeito absoluto pela autoridade. O maniqueísmo do governo – e da direita húngara – baseia-se num dualismo demarcado, opondo de modo acentuado os amigos e os inimigos, bem como o bem e o mal. Este maniqueísmo é fortemente influenciado pelo pensamento do filósofo Carl Schmitt, o ideólogo por excelência do Estado totalitário moderno, para quem a moral não tem nenhuma ligação com a política, nem com o direito.

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Hungria: No feriado do amor, de Esquerda.net

Hungria: No feriado do amor

dossier | 5 Fevereiro, 2012 – 01:14
A Hungria é o primeiro país da Europa a criminalizar e prender os pobres, usando coerção policial contra o, único, “crime” de se ser pobre. Artigo de Ferge Zsuzsa, professora de Sociologia, publicado em 24 de dezembro de 2011

Dado que o Natal é o feriado do amor e da boa vontade, e de compaixão para com os necessitados, parece oportuno fazer uma síntese do que lhes aconteceu ao longo do ano passado.

O panorama geral – na Hungria e em todo o mundo – é bastante amargo. De acordo com o último relatório da OCDE, as desigualdades que compõem o quadro de pobreza estão a aumentar em todo o mundo. Neste momento, até a OCDE pensa que a teoria da transmissão dos benefícios do crescimento económico para os pobres e os mais pobres estava errada. Isso simplesmente não aconteceu. Uma maneira de criar um obstáculo ou barreira ao agravamento da pobreza, afirma a OCDE, poderia ser os governos passarem a ser um pouco mais firmes na tributação dos rendimentos e bens dos mais ricos e/ou no reforço da rede de segurança social.

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Hungria, 1956: Revolução ou contrarrevolução? – Parte 2

Leia a primeira parte: https://iglusubversivo.wordpress.com/2011/08/03/hungria-1956-1/

Trechos relevantes de: A URSS e a contra-revolução de veludo – partes II, III e IV, por Ludo Martens (R.I.P.), em agosto de 1989

Hungria: a emergência de uma camada muito rica…

Na Hungria, velhos quadros comunistas, reagrupados na Sociedade Ferenc Munnich e no Centro da Plataforma Marxista, denunciam a “restauração burguesa” no seu país. Os princípios do marxismo-leninismo foram liquidados a tal ponto que o novo número um, Rezso Nyers, já não acha necessário manter as aparências: perfila-se abertamente como um aliado do imperialismo americano, como um representante dos novos capitalistas húngaros e como um correligionário da social-democracia ocidental. Vejamos os fatos:

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Muro de Berlim — Parte 3 — O envolvimento da CIA; mais informações sobre as origens do Muro

Muro de Berlim, parte 1: https://iglusubversivo.wordpress.com/2011/08/11/muro-de-berlim-1/

Muro de Berlim, parte 2: https://iglusubversivo.wordpress.com/2011/08/11/muro-de-berlim-2/

“The Anti-Empire Report”, 28 de julho de 2011

por William Blum

O Muro de Berlim – Outro mito da Guerra Fria

A mídia ocidental em breve estará acelerando seus motores de propaganda para formalizar o 50 º aniversário da construção do Muro de Berlim, em 13 de agosto de 1961. Todos os clichés da Guerra Fria sobre O Mundo Livre contra A Tirania Comunista serão usados e o simples conto de como o muro veio a surgiu será repetido: Em 1961, comunistas de Berlim Oriental construíram um muro para evitar que seus cidadãos oprimidos fugissem para Berlim Ocidental e para a liberdade. Por quê? Porque os comunas não gostam que as pessoas sejam livres, que aprendam a “verdade”. Que outra razão poderia haver?

Primeiro de tudo, antes da construção do muro milhares de alemães orientais tinham viajado para o Ocidente para trabalhos a cada dia para, em seguida, retornar ao Oriente, à noite; muitos outros iam e vinham para fazer compras ou outras razões. Então eles claramente não estavam sendo segurados no Oriente contra a sua vontade. Por que, então foi o muro construído? Houve duas razões principais:

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Hungria, 1956: Revolução ou contrarrevolução? – Parte 1

Leia a parte 2: https://iglusubversivo.wordpress.com/2011/08/19/hungria-1956-2/

É importante notar a natureza do levante húngaro de 1956, que não foi uma revolta “contra a burocracia stalinista encabeçada pelo povo trabalhador” como repete incansávelmente a propaganda anticomunista.

Assim como Khruschev e outros revisionistas russos diziam que queriam resgatar Lenin, ao abandonarem o legado revolucionário de Stalin, os húngaros revoltosos diziam que estavam defendendo o socialismo, ao dizer não para a União Soviética. Porém não foi a oposição ao socialismo — ou a qualquer outro modelo político-econômico — que ocasionou o levante húngaro contra a União Soviética. A causa foi mais uma explosão de um sentimento nacionalista, não por acaso, que a vontade por “mudanças político-econômicas” e por um “novo socialismo” (que de socialismo tinha pouco). Os dirigentes do Partido Comunista desse país (e também da Alemanha oriental e Romênia) foram parcialmente responsáveis, mas também deve ser deixado claro que eles já “não se importavam mais”, burocratizaram-se pelo conformismo: havia incapacidade de manter um grande e verdadeiro contato com as massas e construir um socialismo revolucionário como o soviético, o chinês e o norte-coreano; isso serviu de pretexto para a execução dos planos muito bem arquitetados por uma minoria oportunista. O porquê dessas afirmações você descobrirá no decorrer da leitura.

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O que realmente aconteceu a Osama bin Laden?

Estive pesquisando sobre o assunto recentemente, em diferentes fontes, porém poucas estão realmente preocupadas em elucidar a questão para leitores/telespectadores/ouvintes/internautas. E — acho não é preciso dizer — essas fontes não são divulgadas na nossa mídia golpista e corrupta.

Uma fonte encontrada, com ótimos argumentos, foi um artigo do blog Alles Schall und Rauch, datado de 2007, ano em que foi anunciada a “primeira morte” de Osama bin Laden na grande mídia. O combate à suposta organização terrorista Al-Qaeda provocou a reeleição de George W. Bush e agora estamos vendo uma propaganda da futura reeleição de Barack H. Obama.

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