Núcleo de Estudos do Marxismo-leninismo-maoísmo |
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Arquivo da tag: A Nova Democracia
(4) PCB: Do Manifesto de Agosto de 1950 ao IV Congresso
Núcleo de Estudos do Marxismo-leninismo-maoísmo |
O PCB havia iniciado o processo autocrítico das ilusões constitucionais com a Declaração de Janeiro de 1948, que se aprofundou com o Manifesto de Agosto de 1950. A bandeira da revolução é novamente levantada e a questão da luta armada, como caminho para a conquista do poder, é retomada e posta na ordem do dia. O PCB inicia um rico período de sua existência, em que a luta contra o revisionismo, pela primeira vez, surgia no interior do Partido. E esta, ainda que não se desse de forma mais patente e organizada, ganhará maior dimensão. Uma demarcação mais nítida entre esquerda e direita, entre a linha revolucionária e reformista, será a base das futuras rupturas entre marxistas-leninistas e revisionistas.
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(3) PCB: Vitória sobre o nazi-fascimo, Conferência da Mantiqueira e as ilusões constitucionais
Núcleo de estudos do Marxismo-leninismo-maoísmo |
O Partido Comunista do Brasil havia ousado assaltar os céus: 1935! Mas o Levante Popular armado fora derrotado e os comunistas e as massas duramente perseguidos, presos, torturados e mortos. Nos anos que se seguiram os gendarmes do fascismo em nosso país brindavam a uma vitória impossível, a destruição do partido comunista. Em 1941, Paris sucumbira à blitzkrieg nazista, atrás dela estavam Holanda, Noruega, Bélgica e Dinamarca. No apogeu da vitória nazista, Vargas saudara a nova era hitleriana e um navio cargueiro alemão era recebido no Brasil com honras de Estado. Delírios febris de uma longa noite que não tardaria em ser rasgada por inscrições firmemente desenhadas nos portos, fábricas e muros da cidade: Abaixo Vargas! Viva o Partido Comunista do Brasil – PCB!
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(2) PCB: O Levante Popular armado de 1935
Núcleo de Estudos do Marxismo-Leninismo-Maoísmo para o jornal A Nova Democracia |
Passados quase 76 anos, as classes dominantes de nosso país cumprem anualmente com seu rito de difamação e injúrias contra o Levante Popular de 35. Apesar de derrotado, o Levante expressou pela primeira vez e de forma clara o programa revolucionário do proletariado brasileiro e o caminho para a conquista do poder para as massas populares através da luta armada.
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(AND – A Nova Democracia) Figuras da Classe Operária – 2ª parte
Leia a parte 1: https://iglusubversivo.wordpress.com/2011/08/15/figuras-da-classe-operaria-1/
João Carlos Haas Sobrinho
Militante do Partido Comunista do Brasil – PC do B
João Carlos Haas quando trabalhava como médico em Porto Franco, GO
Nasceu em 24 de junho de 1941 em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
Destacava-se pelo empenho nos estudos e pelo seu ativismo, foi membro de inúmeros grêmios estudantis. Em 1959, ingressou na Faculdade de Medicina da UFRGS, formando-se em dezembro de 1964.
Presidiu a União Estadual dos Estudantes – RS e o Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina da UFRGS.
(AND – A Nova Democracia) Figuras da Classe Operária – 1ª parte
Leia a parte 2: https://iglusubversivo.wordpress.com/2011/08/15/figuras-da-classe-operaria-2/
Pedro Ventura Felipe Pomar
23 de setembro de 1913
Trechos do “depoimento de um amigo”, por Arnaldo Mendez *
Cabe neste relato um esclarecimento: trata-se de depoimento de quem nunca pertenceu aos quadros do Partido, e simplesmente, mesmo em períodos de legalidade e clandestinidade, foi amigo pessoal de Pedro. Hoje, que a tragédia de sua morte se abateu sobre nós, é necessário que se diga quem foi Pedro, mesmo àqueles que não participaram de nada como revolucionários.
É necessário também que se diga que com a chacina de que foi vítima, a ditadura pretendeu atingir o melhor dos revolucionários. Eles sabiam quais os homens que realmente ofereciam perigo às suas injustiças, ao seu regime de terror. Se pensam que a chacina apaga a história de nosso povo, estão enganados. Antes mesmo de ser chacinado, Pedro já estava na História. Agora, estará para sempre em nossa memória.
Conheci Pedro por volta de 1960, quando me foi apresentado por uns amigos que dirigiam o Partido numa região pobre de São Paulo. Pedro chegara com a família para morar numa pequena casa. Para ganhar o sustento traduzia livros. Lembro-me que traduzira De Moncada à ONU, de Fidel Castro, e Ascensão e Queda do III Reich, e iniciara um livro inacabado, O Estado Brasileiro.
(1) PCB: Dos antecedentes ao III Congresso
Este é o primeiro de uma série de artigos sobre o PCB, que será publicada no jornal A Nova Democracia (http://www.anovademocracia.com.br). O jornal AND não é órgão de nenhum partido político.
PCB: Dos antecedentes ao III Congresso
Autoria: Núcleo de Estudos do Marxismo-Leninismo-Maoismo
A luta por assimilar o marxismo-leninismo e compreensão da realidade brasileira
Nenhum fato teve tanta importância para o destino de nosso país, particularmente para as classes que compõem o povo brasileiro, quanto a fundação do Partido Comunista do Brasil em 25 de março de 1922. A propósito disto, iniciamos, como parte da celebração dos 90 anos da fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB), que se completará em março de 2012, a publicação de uma série de artigos nos quais buscamos retomar e analisar os fatos e acontecimentos mais importantes de sua história, trazendo à tona um conjunto de questões que julgamos de suma importância para os verdadeiros democratas e revolucionários dos dias de hoje.
Hoje, quando caminhamos para o aniversário de 90 anos da fundação do partido comunista em nosso país, retomar e compreender as vicissitudes que enfrentou o partido, fundado em 1922, é de suma importância para todos aqueles que aspiram uma Nova Democracia e o socialismo em nosso país. Retomar e compreender os fatos e etapas mais importantes da luta de linhas que percorre toda sua história desde sua fundação, para separar marxismo e revisionismo, tirar lições para as tarefas presentes e gerações futuras.