Stalin e culto à personalidade: o grande mito – Parte 2

Stalin e o “culto à personalidade” – O que há de verdade?

Título original: The ‘Cult of The Individual’ (1934-52)

Lido por William Bill Bland no Stalin Society, organização localizada na Grã-Bretanha, em maio de 1991.

(http://www.stalinsociety.org.uk/)

Em 14 de fevereiro de 1956, Nikita Kruschev, então primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética, publicou um obscuro e enviesado ataque contra Stalin no XX Congresso do Partido: “É de suma importância para restaurar e reforçar por todos os meios possíveis o princípio leninista da liderança coletiva. O Comitê Central condena veementemente o culto individual, alheio ao espírito do marxismo-leninismo”. (NS Kruschev:Relatório para o Comitê Central, 20 o Congresso do PCUS , Fevereiro de 1956, Londres 1956, p. 80-81).

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Stalin e culto à personalidade: o grande mito – Parte 1

Agosto de 1930:

“Você fala de sua “devoção” por mim. Talvez esta seja uma expressão que pronunciou acidentalmente. Talvez … Mas se não for uma expressão casual, te aconselho a descartar o “princípio” de devoção pelas pessoas. Não é o estilo bolchevique. Seja devoto da classe operária, do Partido, do Estado. Isso é algo bom e útil. Mas não confunda isso com a devoção das pessoas, esse enfeite vaidoso e inútil dos intelectuais sem caráter.” (Stalin em “Letter to Comrade Shatunovsky.” Works, Volume 13, Moscou, 1955, pág. 20).
http://www.marxists.org/reference/archive/stalin/works/1930/08/x01.htm

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O mito do igualitarismo marxista — Parte 2

Parte 1: https://iglusubversivo.wordpress.com/2011/08/18/o-mito-do-igualitarismo-marxista-1/

Socialismo igualitário não existe no marxismo

Recentemente, na discussão em um vídeo do camarada Cristiano Alves, no YouTube, uma pessoa hostil escreveu: “O comunismo é uma ideologia política e socioeconômica, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade IGUALITÁRIA, sem classes sociais e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral. Já li os 2 livros mencionados por curiosidade, mas ainda assim eu prefiro os gibis. São mais interessantes.”

Bom, não só pela conclusão do indivíduo conseguimos notar a sua ignorância em relação ao marxismo, mas também sua prepotência: ler 2 livros de Marx ou Engels não o torna conhecedor do socialismo científico. Aliás, não basta ler as obras, é preciso REFLETIR, ESTUDAR, COMPREENDER o que estes teóricos tem a nos ensinar. Infelizmente algumas pessoas são muito preconceituosas e não querem entender o marxismo; o estranho é que, apesar disso, encham a boca para criticá-lo!

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O mito do igualitarismo marxista — Parte 1

Parte 2: https://iglusubversivo.wordpress.com/2011/08/18/o-mito-do-igualitarismo-marxista-2/

Por Paulo Gabriel, do blog Mamayev Kurgan (http://mamayev-kurgan.blogspot.com)

Me impressiono cada vez mais com as pessoas. Elas adoram opinar sobre tudo, e mais ainda, opinar sobre assuntos que não dominam nem o básico. O pior disso tudo é quando essas opiniões passam a ser compartilhadas por milhões, até bilhões de outras pessoas, até que o que era apenas uma idéia incorreta torna-se subitamente a mais pura verdade. Há muitas pessoas – ditos intelectuais até – que baseiam suas idéias política em um erro grotesco do que seria o socialismo marxista. Defendem o capitalismo porque supostamente o socialismo busca a homogeneidade, o igualitarismo em sua forma mais simples e “pura”. Ou seja, para eles, o marxismo seria uma espécie de ditadura que impõe uma roupa igual a todos, casas iguais, produtos iguais, enfim, tudo igual mesmo, inclusive os salários. Daí ocorre uma supressão do individual em prol de uma coletividade homogênea. Surge então uma sociedade estagnada, nada criativa e bastante opressiva.

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