E-books em PDF de “Assim Foi Temperado O Aço” de Nikolai Ostrovsk; e “Stalin, Um Novo Olhar”, de Ludo Martens

ASSIM FOI TEMPERADO O AÇO

A Revolução de Outubro de 1917 constituiu o ponto de partida para uma nova etapa na literatura russa, um dos segmentos-força da nova sociedade, que deveria participar do trabalho e da educação política. ASSIM FOI TEMPERADO O AÇO é singular ao representar o empenho da literatura em auxiliar o Estado revolucionário a educar seus jovens, desenvolvendo nas novas gerações a coragem e a confiança em sua missão de formar e consolidar o Estado soviético. Coragem, confiança, garra, vontade e o mais que fosse necessário para que sua missão fosse comprida era o que não faltava a Pavel, personagem principal desta obra, que lutou até mesmo quando suas condições não mais permitiam. Um clássico do realismo socialista.


Idioma: Português
Autor: Nikolai Ostrovsk

Um pouco sobre a vida do autor

Nikolai Alexeevich Ostrovsky (29 de setembro de 1904 – 22 de Dezembro de 1936) foi um escritor soviético, que publicou seus trabalhos durante os anos de ouro da Revolução Bolchevique. Ele é mais conhecido por seu romance famoso Assim Foi Temperado o Aço, um romance socialista que acontece durante a Guerra Civil Russa. Nikolai nasceu na aldeia de Viliya (em russo: Вилия) perto Ostroh em Volyn na Ucrânia, então parte do Império Russo, filho de uma família de camponeses pobres. Frequentou a escola paroquial, chegando ser considerado aluno de honra. Em 1914, sua família se mudou para a cidade  Shepetivka, próxima a ferrovia, onde Nikolai começou a trabalhar na cozinha da estação, depois tornou-se ajudante de eletricista na central. Em 1917, com a idade de treze anos ele se tornou militante do Partido Bolchevique. No mesmo período  contraiu espondilite anquilosante, que viria deixa-lo completamente cego e paralítico. Quando os alemães ocuparam a cidade na primavera de 1918, Nikolai fugiu para um abrigo subterrâneo. Em julho do mesmo ano, se alista no Exercito Vermelho, servindo na na brigada de cavalaria Kotovsky.

COMPLETO em PDF, em espanhol (Asi Se Templo El Acero):

https://www.marxists.org/espanol/tematica/literatura/ostrovski/asi-se-templo-el-acero.pdf

 

STALIN, UM NOVO OLHAR

Para destrinchar de vez o fundamentalismo da “História Oficial”, que sempre retrata apenas a versão dos “vencedores”, Ludo Martens traz fatos desconhecidos para nós, vítimas da maciça propaganda anticomunista, lotada de invenções da época da Guerra Fria.

Ludo Martens é historiador e presidente do Partido dos Trabalhadores da Bélgica.

COMPLETO em apenas um arquivo:

http://www.hist-socialismo.com/docs/UmOutroOlharStaline.pdf

(Edição portuguesa)

Apresentação da capa, dos tradutores Pedro Castro e Pedro Castilho:

O antistalinismo é talvez a principal arma teórica, ideológica e prática com que conta hoje o poder dominante capitalista no mundo. Seja no âmbito científico, acadêmico ou não, seja no âmbito do noticiário cotidiano da mídia impressa ou eletrônica, o antistalinismo passou a ser absorvido, em quase todo o mundo, como uma espécie de verdade indiscutível, do tipo de verdades absolutas ou oriundas de produtos exclusivos da fé.

Mas esse ódio a Stalin não teve geração espontânea. Foi construído passo a passo, desde os anos 30, por uma conjunção entre a propaganda nazista e a cadeia de jornais norte-americanos de Hearst, de notórias simpatias pelo nazismo, que o mundo inteiro conheceu no personagem “Cidadão Kane”, de Orson Welles. Depois da II Guerra Mundial, quando o anticomunismo virou política de Estado na maioria dos países do Ocidente, o esforço para mostrar Stalin numa imagem de vilão retornou com toda força e tornou-se moeda corrente, quase incontestada, após a queda do comunismo soviético no final dos anos 1980.

Sem qualquer debate sério, inclusive sobre questões específicas relacionadas diretamente a Stalin (“o testamento de Lenin”, as “coletivizações”, os expurgos ou depurações, as diferentes formas de “burocratismo” ou “desvios do poder socialista” etc.), essa campanha do capitalismo internacional, recorrendo às armas mais simples e às mais sofisticadas da técnica de propaganda, associou-se às ações do que os comunistas chamam de “revisionismo” (coexistência pacífica de Krushev no âmbito da Guerra Fria, extinção do princípio revolucionário de “partido comunista do proletariado” e sua substituição pelo conceito de “partido de todo o povo”, ou seja, inclusive da burguesia; introdução de reformas que prejudicam a idéia de planejamento econômico centralizado do país, princípio básico da doutrina marxista etc.). “Revisionismo” que, no interior dos partidos comunistas de todo o mundo, construiu e reconstruiu, elaborou e reelaborou o antistalinismo hoje em voga, impondo-o aos quatro cantos do planeta, como uma espécie de cortina ou véu sobreposto à realidade das contradições de ontem e de hoje entre o capitalismo e o socialismo e no interior desses dois sistemas.

“Stalin – Um Novo Olhar”, de Ludo Martens, levanta o véu sobre o pano de fundo desse cenário forjado, com atenção especial ao período em que a personalidade, mas, sobretudo as ações de Josef Stalin estiveram no centro de todas essas contradições, principalmente nos anos 1930 e 1940.

A obra é uma excelente referência para aqueles que se interessam na pesquisa da história do socialismo, na história da mais significativa e contraditória experiência socialista pela qual passou um terço da humanidade e cujas conseqüências estão presentes em nosso dia-a-dia; e, sobretudo, àqueles que queiram ter em mãos uma fonte alternativa de informações sobre o período de Stalin para, desse modo, confrontar as versões que mais facilmente chegam até o público com as do livro em questão, deixando de lado o maniqueísmo, tão prejudicial à pesquisa histórica.

Em suma, é de extrema importância a todos os que tomarem contato com a obra, examiná-la sem preconceitos, refletindo sobre o que ela nos transmite, em confronto com o antistalinismo estatal ou privado que não raro assimilamos inadvertidamente, ao longo da vida, muitas vezes expresso de forma clara ou transparente, mas com freqüência divulgado de forma disfarçada ou camuflada.

Trecho de Stalin, um novo olhar, sobre Holodomor, o “genocídio” ucraniano:

Os exércitos japoneses ocuparam a mandchúria em 1931 e tomaram posição ao longo da fronteira soviética. Hitler chegou ao poder em janeiro de 1933.

Os programas de reorganização industrial e agrícola empreendidos pela URSS, no período 1928-1933, vieram a justo tempo. Só sua realização, ao preço de uma mobilização total das forças, tornou possível a resistência vitoriosa contra os nazistas.

Por ironia da história, os nazistas começaram por criar suas próprias mentiras sobre o genocídio ucraniano e sobre a precariedade
do sistema soviético.

O professor americano William Mandel escreveu em 1985:

“Na parte oriental, a mais extensa da Ucrânia, que era soviética há de 20 anos, a lealdade era dominante e quase geral. Havia meio milhão de guerrilheiros soviéticos (…) e 4.500.000 homens de etnia ucraniana batendo-se no exército soviético. É evidente que esse exército teria falhas ao extremo, teria desafetos importantes entre um componente tão grande.”

E o historiador Roman Szporluk confessa que as “zonas operacionais do nacionalismo ucraniano organizado (…) eram limitadas aos antigos territórios poloneses”, quer dizer, à Galícia. Sob a ocupação polonesa, o movimento fascista ucraniano manteve sua base até 1939.

As mentiras do holocausto ucraniano foram inventadas pelos hitleristas no âmbito de sua preparação para a conquista dos territórios ucranianos. Mas, desde que eles puseram o pé no solo ucraniano, os “libertadores” nazistas encontraram uma resistência das mais encarniçadas. Alexei Fédorov dirigiu um grupo de resistentes que eliminou 25 mil nazistas durante a guerra. Seu livro Resistentes da Ucrânia mostra de forma admirável a atitude do pequeno povo ucraniano frente aos nazistas. Pode-se a conselhar vivamente sua leitura como um antídoto a todos os falatórios sobre o “genocídio ucraniano” de Stalin.

[MARTENS, Ludo “Stalin – um novo olhar”, tradução de Pedro Castro e Pedro Castilho. Rio de Janeiro, Revan, 2003. Pp. 150-151]

Mais sobre o livro, da página da editora: http://www.revan.com.br/catalogo/0269c.htm

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